Quero compartilhar com vocês
o que encontrei pelas minhas andanças virtuais por aí ...
Esta é a arte/moda de Naiza Khan, artista paquistanesa,
que criou uma poderosa linha de lingerie baseada nas roupas
e armaduras femininas usadas durante a Idade Média.
A coleção “The Skin she wears” é composta por várias peças,
que se assumem em simultâneo, como uma graciosa arma de sedução
e como um opressivo instrumento de defesa pessoal.
Há vários anos que a paquistanesa Naiza Khan direciona o seu trabalho
para uma reflexão social sobre o corpo feminino.
O projecto “The Skin she wears” foi um meio que a artista encontrou
para abordar a relação feminina entre a “sua pele interior”
e a “sua pele exterior”, ou seja,
o próprio corpo e a forma como este é coberto através do vestuário.
Já dizia a escritora Virgínia Woolf
que são as roupas que nos usam e não nós que as usamos...
E Naiza completa ao dizer que o nosso guarda-roupa
é responsável por criar múltiplas personalidades
e transmitir diferentes mensagens.
A partir de quinze desenhos e esculturas, criou uma linha de lingerie diferente
daquelas a que estamos habituados: todas as peças são feitas em metal e aço.
Cintos, coletes, camisas, corsetes e ainda uma “saia-armadura”,
todas inspiradas nos trajes da época medieval.
Pelo material e contornos, estes objetos transmitem
as tais mensagens contraditórias.
Se, por um lado, são considerados uma graciosa arma de sedução,
por outro, representam um opressivo instrumento de proteção.
E assim estão numa posição entre a guerra e o amor...
Quando o Mundo presenciou a revolta
na Mesquita Vermelha (Lal Masjid) em 2007,
em Islamabad, foi aí que deu o start para sua coleção,
Em que Naiza refere que este acontecimento influenciou bastante o seu trabalho:
“Vimos pela primeira vez em Hijab
as mulheres a terem um papel fervoroso
e agressivo para proteger as suas crenças religiosas.
Eu queria criar o meu próprio exército,
em resposta a este fenômeno social”.
Decidiu então juntar a sensualidade de uma lingerie atual
e o poder de defesa das armaduras do passado.
As armaduras homenageavam Joana D’arc
“No ano de 1429, liderou o exército francês
até à vitória no cerco de Orleans.
Ela era um fenômeno sobrenatural” .
E Naiza diz não saber ao certo se estas representam o que virá ou o que foi.
Mas cada uma pode ser como uma “pele” individual
que deixamos de lado ou que optamos por agarrar
enquanto fazemos a nossa travessia como mulheres em luta pela vida.
E saibam meninas,
que Naiza Khan vive e trabalha em Karachi
e que os seus trabalhos continuam sendo expostos por Hong Kong,
Islamad, Mumbai e Nova Iorque.
Incrível não é mesmo?!?
Eu adoro quando encontro uma assunto assim,
uma interligação entre comportamento, expressão e moda!
Que tal?!? Gostaram ?!?
Digam lá ...
Adoreiiiiiiiiiiiii!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Conte tudo para mim ...